Foto do pilar de sustentação da marquise. Em destaque, o desgaste dos furos de fixação e arrancamento dos chumbadores metálicos |
Para investigar as causas da queda, o TCE realizou uma inspeção durante os dias 19 e 20 de fevereiro. Segundo o tribunal, a estrutura metálica da marquise já não se encontrava no local da obra e, na ocasião, foi informado que a mesma teria sido desmontada e transferida para o canteiro de obra do Consórcio construtor. “Segundo os responsáveis pela obra, para facilitar o transporte para o canteiro de obra do consórcio construtor (localizado na periferia de Sobral)”, consta no relatório.
Etapas
O TCE ainda informou que a vistoria foi realizada em duas etapas: a primeira, nas instalações físicas do hospital, especialmente, nos pilares de sustentação da marquise; e a segunda, no canteiro de obra, com a verificação do estado físico dos elementos metálicos que compuseram a estrutura da marquise.
O TCE ainda informou que a vistoria foi realizada em duas etapas: a primeira, nas instalações físicas do hospital, especialmente, nos pilares de sustentação da marquise; e a segunda, no canteiro de obra, com a verificação do estado físico dos elementos metálicos que compuseram a estrutura da marquise.
De acordo com o TCE, conclui-se que a queda da marquise do hospital “deveu-se, principalmente, à execução defeituosa de fixação dos chumbadores metálicos (parabolts) por parte do contratado Consórcio MARQUISE / EIT”.
O efeito causado pela fixação foi o desgaste dos furos no concreto provocado pelos movimentos das estruturas em balanço, diminuindo a força de atrito entre o concreto e os chumbadores. Desse modo, o desgaste provocou o arrancamento dos chumbadores metálicos e queda da marquise.
Sobre a calçada
Já no dia 19 de fevereiro, dois dias após o acidente com a marquise, parte da calçada, localizada na entrada da unidade de saúde, cedeu. De acordo com o tribunal, o fato “deveu-se pelo adentramento de um pesado caminhão, tipo munck, para retirada da estrutura metálica da marquise”. Além disso, o recalque do piso sextavado foi de pequena monta e teria sido providenciado o seu reparo.
Já no dia 19 de fevereiro, dois dias após o acidente com a marquise, parte da calçada, localizada na entrada da unidade de saúde, cedeu. De acordo com o tribunal, o fato “deveu-se pelo adentramento de um pesado caminhão, tipo munck, para retirada da estrutura metálica da marquise”. Além disso, o recalque do piso sextavado foi de pequena monta e teria sido providenciado o seu reparo.
Investigação
Também nesta terça, o conselheiro Rholden Queiroz foi escolhido o relator do processo que fará uma investigação ampliada sobre o Hospital de Sobral. O relator vai analisar os documentos e promete dar celeridade ao processo, que teve como origem o relatório técnico inicial, elaborado pelo TCE.
Também nesta terça, o conselheiro Rholden Queiroz foi escolhido o relator do processo que fará uma investigação ampliada sobre o Hospital de Sobral. O relator vai analisar os documentos e promete dar celeridade ao processo, que teve como origem o relatório técnico inicial, elaborado pelo TCE.
Informações: Hayanne Narlla
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