Durante o seminário, Cid e Luizianne ficaram em lados opostos. |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou as ações destes dez anos de governo petista, que proporcionaram ao Brasil, segundo ele, a capacidade de crescer, gerando renda. Mencionou programas como o Bolsa Família, Brasil Carinhoso, Luz para Todos, entre outros. Em vários momentos, Lula mesclava marcos do governo petista com a história do movimento sindical e do próprio Partido dos Trabalhadores. “O Brasil passou 20 anos sem ter projetos, sem ter obras, sem ter nada. Nesses dez anos, recuperamos a capacidade de planejar, investir e executar”.
Antes disso, representantes de partidos da base aliada no Ceará discursaram sobre os avanços do Governo Federal. Cid Gomes destacou o privilégio de ter apoiado e ter sido apoiado pelo PT em sua trajetória política e se disse orgulhoso por fazer parte dessa história. À imprensa, Cid reafirmou que pretende apoiar a reeleição de Dilma e que o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, poderia ser seu vice. Segundo ele, o PMDB já ocupa a presidência da Câmara Federal e do Senado e nada impede o PSB de ampliar sua área de atuação.
Em todos os momentos esquivou-se de perguntas sobre a relação com Luizianne, enfatizando que não comentaria o assunto. Ao discursar, cumprimentou todos as autoridades presentes no palanque, sem mencionar a ex-prefeita. Ela, por sua vez, ficou fazendo anotações, demonstrando pouco interesse no discurso de Cid.
Ainda em seu discurso, Lula afirmou que o PT pode até ganhar aliança sozinho, mas faz aliado para governar. Enalteceu ainda a importância dos aliados em período eleitoral, tanto para receber apoio, como para apoiar. “Não se esqueçam: política de aliança é mão de duas vias, não é mão de uma via. Temos que trabalhar pela aliança. Tem muita futrica na televisão, de que fulano briga com sicrano, que sicrano briga com fulano. Não tenho visto declaração minha sobre isso e não vou dar nenhuma declaração”, esquivou-se.
Em seguida, emendou: “Só digo uma coisa: aconteça o que acontecer, temos uma candidata, que é a Dilma, que nós vamos reeleger”.
Informações: Jornal O Povo
Informações: Jornal O Povo
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