Assunto foi debatido na Conferência da Segurança Alimentar e Nutricional.
Segundo especialistas, saída para a situação são as políticas públicas.
Os cearenses ganham mais peso a cada ano, é o que diz a nutricionista Luisa Pinto, baseada em uma pesquisa desenvolvida com mulheres grávidas e crianças. O crescimento da obesidade preocupa os profissionais da saúde. “Existe uma concentração maior de obesidade nas crianças de 5 a 7 anos, um público também que está sujeito à insegurança alimentar e nutricional”, diz a nutricionista.
O presidente do conselho estadual de segurança alimentar, Emanuel Oliveira, afirma que é preciso garantir, por meio de políticas públicas o acesso daquelas comunidades mais vulneráveis aos alimentos saudáveis.“Estamos discutindo todo o processo, desde a atividade agrícola sem uso de agrotóxicos, até a organização desses produtores em suas cooperativas e associações", explica.
Para os especialistas, é importante que o poder público incentive a população a se alimentar de forma saudável. Muitos alimentos com alto teor nutricional, como frutas e verduras, são mais baratos e nutritivos.
Quem escolher uma vida mais saudável, admite que não é tão fácil, mas é possível. O empresário Albert Barbosa tomou anabolizante durante um ano e por causa disso teve problemas de saúde, que o fez mudar de hábitos alimentares. “A gente tem que abdicar de algumas coisas. Não que deixe de comer pizzas ou carne assada. Isso não é uma regra, é uma exceção”, diz Albert.
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