As empresas têm utilizado cada vez mais a Internet para divulgar produtos e serviços, sendo necessários profissionais de marketing digital e e-commerce. A dificuldade, porém, tem sido encontrar pessoas especializadas na área
Com o aumento do número de usuários da Internet e, consequentemente, o número de acesso à rede, cresce também o interesse das empresas de estarem presentes na web, para divulgar produtos e serviços. A ideia é estar aparecer da melhor forma, aumentando o posicionamento nas pesquisas dos internautas. Também há o interesse em facilitar a vida dos clientes, com sites de compra on-line, que proporcionam comodidade e evita o deslocamento para conhecer ofertas ou adquirir produtos.
Não é a toa que muitas empresas têm aproveitado para divulgar serviços e produtos em sites próprios ou nas mídias sociais, como Facebook e Twitter. Muitos empresários já têm percebido que essas novas formas de comunicação podem ser eficientes na hora de divulgar a marca. Porém, não tem sido fácil encontrar profissionais especializados para trabalhar com marketing digital e com e-commerce (comércio eletrônico).
Dados divulgados pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo apontam que 79% dos contratados pelas empresas no primeiro semestre para os sites de compra não tinham as habilidades necessárias para o cargo. Segundo os dados, 22% das empresas não sabiam onde encontrar currículos específicos para a área de e-commerce e 20% tinham dificuldade em contratar por oferecer salário mais baixo do que o solicitado pelo profissional.
No Estado, ainda não existem dados precisos, mas o “apagão” de mão de obra especializada está sendo sentido, principalmente para e-commerce, que é uma das ferramentas do marketing digital. Segundo o diretor da Quartel Digital, Fernando Alves, a empresa dele surgiu com o objetivo de atender a demanda de qualificação e capacitação na área. Com quatro meses de existência, a Quartel Digital vem oferecendo cursos que são ministrados por profissionais de todo o Brasil.
“Eu e meus sócios percebemos que havia uma demanda maior de estudantes e profissionais interessados na área. Também notamos que há cada vez mais vagas de empregos e trabalhos free-lance”, diz Fernando. A analista de marketing digital da Noix Internet, Danielle Monteiro, 22 anos, há mais de um ano trabalha na área. Formada em marketing, ela começou a buscar experiências desde quando estava na faculdade, atuando inicialmente em uma loja de e-commerce. “É difícil encontrar formação em Fortaleza, mas quem está querendo entrar no mercado, deve ter um estudo profundo e direcionado.” (com Folhapress)
Salários
Em São Paulo, quem trabalha com e-commerce pode ganhar cerca de R$ 6.000
Ceará
Quem trabalha com marketing digital não tem salário definido, mas pode ganhar cerca de R$ 2.000.