No dia 6 de janeiro de 2015, o governador Camilo
Santana, em reunião com a diretoria dos sindicatos dos docentes, estudantes,
servidores e reitorias da UVA, UECE e URCA, prometeu atender às reivindicações
dos professores em greve por concurso para professor efetivo, para servidor
técnico-administrativo entre outras questões em pauta.
Para a UVA, foi acertado, naquele momento, de forma
emergencial, um certame para 67 vagas para professor efetivo e 34 vagas para
servidor técnico-administrativo. No ano passado, foi realizado o concurso
somente para 38 vagas para professor efetivo. Como vemos, o governo não cumpriu, até hoje, a parte do acordo com a nossa
instituição.
Além disso, o
governador, neste ano, não respeitou a nossa data-base de 1º de janeiro e
não nos concedeu o reajuste salarial anual. Não tivemos sequer a reposição da
inflação de 2015, que no Ceará foi de 11,43% (IPCA - IBGE). O desrespeito à nossa categoria tem se mostrado
também na recusa do governo de assinar os pedidos de ascensão e de progressão
funcional que se encontram há meses na sua mesa e de não convocar os
professores aprovados no último concurso.
Acrescente-se ainda o fato que a UVA continua sendo, das três estaduais, a universidade que possui o menor orçamento de custeio. Daí porque encontra-se
com sua estrutura física sucateada. Também por conta desse abandono, as
dependências dos campi da
universidade não têm oferecido a segurança de que precisamos. O clima de insegurança é muito grande,
devido à pouca vigilância e pouca iluminação. Assim, é comum encontrar alunos, professores e demais
funcionários temerosos diante da falta de segurança.
Por isso, a SINDIUVA, com toda comunidade acadêmica,
luta por:
·
concurso para 29
vagas restantes de professor efetivo;
·
concurso para 34
vagas de servidor técnico-administrativo;
·
assinatura
imediata dos pedidos de ascensão e de progressão;
·
reajuste salarial
acima dos 12,67% da inflação de 2015;
·
maior segurança
para os campi da UVA;
·
imediata convocação
e posse dos professores aprovados no concurso de setembro de 2015.
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